Loading

Denúncias de Feminicídios e Silenciamentos

olhares descoloniais sobre a atuação do sistema de justiça criminal

 
“Ao narrar de maneira detalhada o percurso da investigação, os vários obstáculos enfrentados, as dificuldades de acesso a dados oficiais e a dor de ler mais de 500 denúncias que descrevem a morte de mulheres como mais um crime numa sociedade desigual, a autora demonstra seu inconformismo diante da naturalização do feminicídio pelo sistema de justiça criminal e assume o compromisso de tensionar o discurso jurídico hegemônico que exclui de sua proteção as mulheres mais vulnerabilizadas em nossa sociedade, isto é, as mulheres não brancas, pobres, não cisgêneras e não heterossexuais.” 
 
Da apresentação de Clara Maria Roman Borges.  
 
“Ana Claudia da Silva Abreu reivindicou para si a condição de “pesquisadora encarnada” em oposição à de “pesquisadora prisioneira”. E, foi com estas vestes de batalha, que ela travou e venceu embates nos quais desmontou a dualidade sujeito-objeto para “ir na carne” de todo o material por ela recolhido em sua extensa pesquisa. É, portanto, encarnada, que ela nos apresenta dados que, de forma impressa ou digital, são as vidas, as vozes, as dores, as carnes das mulheres.” 
 
Do prefácio de Soraia da Rosa Mendes. 

Ficha técnica

ano 2022 
468 páginas formato 16×23 
ISBNs 978-65-846850-4-8 (impresso) 978-65-846850-5-5 (digital)
edição Bruna Schlindwein Zeni revisão ortográfica Jana Araujo e Luciana de C. Leal capa | projeto gráfico Laura Guidali Amaral

COMPRE AGORA

no Brasil

obra impressa

e-book

pelo mundo

obra impressa

PT

ES

US

e-book

SUMÁRIO

Agradecimentos
Prefácio
Apresentação
Introdução
  A Dor de Contabilizar Mortes
  Processo de Coleta de Dados e Usos de Instrumentos

1 A categoria feminicídio
1.1 Feminicídio na literatura feminista: terminologias e tipologias
1.1.1 Sobre Conceitos e Significados
1.2 Feminicídio no Brasil
1.2.1 A Tipificação do Feminicídio
1.2.2 O Feminicídio Segundo o Discurso Jurídico Hegemônico
1.3 Pressupostos para uma teoria do feminicídio
1.3.1 Interpretação Masculinista à Tipificação Gênero-Específica 
1.3.2 Feminicídio Segundo a Perspectiva de Gênero

2 Feminicídio sob o olhar do Ministério Público
2.1 Dados sobre o feminicídio no Brasil
2.1.1 Onde, Como e Por Quem as Mulheres São Assassinadas
2.1.2 Quem São as Mulheres Mortas
2.1.3 Particularidades do Estado do Paraná
2.2 O que as denúncias revelam
2.2.1 Cenários e o Palco da Violência
2.2.2 Protagonistas de uma Tragédia Anunciada
2.2.3 O Enredo e a Mensagem dos Assassinatos

3 Vestindo as lentes descolonais
3.1 Problematizando a epistemologia feminista do Norte
3.1.1 Categorias de Análise do Pensamento Feminista Hegemônico
3.1.2 Críticas ao Modelo Epistemológico Androcêntrico
3.1.3 Interseccionalidade e as Estruturas de Opressão
3.2 Epistemologias do Sul como um novo caminho
3.2.1 Pensamento Pós-Colonial
3.2.2 Giro Descolonial
3.2.3 Feminismo Descolonial
3.2.4 Do Queer ao Cuir

4 O que as denúncias ocultam: contribuição de um olhar descolonial sobre a atuação do sistema de justiça criminal
4.1 As marcas coloniais da violência de gênero
4.2 A denúncia colonizada
4.3 Feminicídio e o ocultamento dos corpos colonizados
4.3.1 As Vozes Silenciadas nas Denúncias
4.3.2 Corpos Femininos e Feminizados, Vidas Invisibilizadas
4.4 O direito que escuta: possíveis caminhos para as práticas descoloniais do sistema de justiça criminal

Considerações finais

Referências

conheça um pouquinho do projeto gráfico:

veja também:

Shopping Basket