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"Deus, Pátria, Família"

A politicidade do cotidiano e a centralidade de gênero num mundo em rede

Emmanuella Denora

Nesta obra, Emmanuella Denora propõe uma ontologia política do presente, que desmonta o senso comum sobre o fascismo contemporâneo. 

Longe de uma leitura puramente econômica ou institucional, o fascismo é aqui compreendido como um fenômeno moral, afetivo e relacional, cuja centralidade é a pauta de gênero como catalisadora de medos, ansiedades e alianças políticas autoritárias. 

O texto costura feminismos, teoria crítica, subjetividade neoliberal, democracia liberal e Direito, para demonstrar como a imaterialidade dos afetos — sobretudo os articulados em torno da moral familista, da masculinidade normatizada e da “ideologia de gênero” — serve de sustentáculo para a reorganização fascistizante de sociedades ditas democráticas. 

A autora enfrenta o desafio de nomear o que ainda escapa à linguagem jurídica e institucional: a fusão entre moral religiosa e política pública; o papel do cotidiano como espaço de produção de subjetividade e poder; e a urgência de refundar o projeto democrático a partir da diversidade. 

Esse livro não apenas teoriza sobre o fascismo, ele propõe enfrentá-lo.

Ficha técnica

ano 2025 
532 páginas formato 16×23 
ISBN 978-65-84685-53-6
edição Bruna Schlindwein Zeni revisão ortográfica Eduarda Rimi layout & diagramação Manoela Dourado

EM BREVE

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. Dos problemas colocados e de como foram respondidos

1.1 Nada é mais identitário do que o sujeito masculino do Estado Moderno

1.2 Metodologia

2. Deslocamentos: contextualizando a pesquisa e a pesquisadora na pesquisa

2.1 De onde se saiu

2.1.1 Das imaterialidades que afetam

2.1.2 Masculinidade e(m) crise

2.2 Dos desvios do caminho

2.3 Das chegadas


PARTE I. DEUS

3. DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA

3.1 A separação de Estado e Igreja

3.1.1 O quanto cabe em gênero

3.1.2 Da importância da leitura gendrada dos dados

3.1.3 A ágora digital: a fronteira virtual do poder

3.1.2 Da importância da leitura gendrada dos dados

3.1.3 A ágora digital: a fronteira virtual do poder

PARTE II. PÁTRIA

4. O movimento antigênero como aglutinador (neo)fascista

4.1 Fascismo como sinédoque fenomênica autoritária

4.2 Androcentrismo político: uma forma de interpretar as relações de poder


PARTE III. FAMÍLIA

5. A RACIONALIDADE NEOLIBERAL: (NEO)CONSERVADORISMO E DESDEMOCRATIZAÇÃO

5.1 Neoliberalismo como racionalidade: o sacrifício familista das mulheres

5.2 Público e privado: das familiaridades cotidianas em que a politicidade se dá e se afirma em direito

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Referências jornalísticas

Referências audiovisuais

Referências institucionais de sites

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