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Rompendo Silêncios

O encarceramento de mulheres em Alagoas

A pesquisa está fundamentada em referencial teórico sólido e atualizado, na interface da Criminologia, da Sociologia Criminal e do Direito Penal, com amparo em epistemologias feministas que rompem com a universalidade na produção do conhecimento, para encontrar nas experiências históricas das mulheres as razões pelas quais o sistema de justiça criminal se volta para o controle de corpos, reproduzindo o controle exercido sobre corpos femininos na esfera privada. Para tanto, Nathália aprofunda a discussão em torno da história das mulheres e da história das prisões femininas, localizando nas estruturas do poder patriarcal as ferramentas opressoras que se amparam em silêncio e mito como mecanismos que forjam as práticas punitivas, sobretudo voltadas às mulheres negras, as quais compõem a maior parte da população carcerária feminina.” 

– da apresentação de Elaine Pimentel 

Ficha técnica

ano 2023 
270 páginas formato 16×23 
ISBNs 978-65-84685-26-0 (impresso) 978-65-84685-27-7 (digital)
texto de 4a capa Elita Isabella Morais Dorvillé de Araújo | edição Bruna Schlindwein Zeni | revisão ortográfica Maria Eduarda Ribeiro | capa Laura Guidali Amaral e Anelizzy Marianna Souto Santos | projeto gráfico Laura Guidali Amaral

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SUMÁRIO

Agradecimentos

Apresentação

1 Introdução

2 Ensaiando os marcos teóricos

2.1 Pré-notações de pesquisa

2.1.1 Gênero, interseccionalidade e feminismos criminológicos como ponto de partida

2.1.2 Contribuições da sociologia do crime: aproximações entre Michel Foucault e David Garland para uma história do presente do encarceramento de mulheres em Alagoas

2.2 Considerações acerca da pesquisa de campo e os percursos metodológicos

3 Do informal ao formal, o controle social das mulheres

3.1 Controles sociais informais sobre mulheres: A determinação do lugar dos seus corpos na história através do silenciamento

3.1.1 Reflexo dos mitos, o controle pela construção e opressão das identidades das mulheres

3.2 Entre a invisibilidade e o androcentrismo o controle social formal das mulheres

3.2.1 A outras faces do controle: direito penal e cárcere

3.2.2 Mulheres e prisões no Brasil, do esquecimento ao controle pela domesticação

4 Causas próximas e profundas do encarceramento de mulheres para uma história do presente, a partir da regulação às drogas no Brasil

4.1 Repressão às drogas no Brasil, primeiros passos e reflexos do autoritarismo ideológico latente

4.2 Reflexos do maior rigor punitivo e do autoritarismo psicológico-social: marcos para pensar o encarceramento feminino

4.3 Do discurso preventivo ao proibicionismo escancarado: os contornos da repressão às drogas no Brasil

5 O cárcere e as mulheres na capital de Alagoas: uma análise a partir das interlocuções entre o passado e o presente

5.1 Aprisionamento feminino em Alagoas: como se deu a administração ao longo do tempo?

5.2 O encarceramento feminino em Alagoas depois da entrada em vigor da Lei 11.343/06 e políticas correlatas

5.2.1 Mulheres penalizadas em Alagoas entre 2006 e 2019

5.2.2 Feminização da pobreza e racialização da punição: perfil socioeconômico das mulheres penalizadas em Alagoas entre 2005 e 2019

6 Conclusão 

Referências

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