edição feminista, afetiva e sustentável
Organizadora da obra Estudos para a Paz: Perspectivas Brasileiras (no prelo) em parceria com Marcos Alan Pereira, Roberta é pesquisadora da paz.
Após estudar Relações Internacionais (graduação e mestrado) na Universidade de Brasília (UnB) e dar aulas na graduação, seguiu para o Reino Unido onde concluiu seu doutorado em Estudos para a Paz na Universidade de Bradford, discutindo o processo de reconstrução da paz em Moçambique e seus efeitos no empoderamento das pessoas nas zonas rurais. Desde a conclusão do seu doutorado, segue trabalhando com temas ligados à promoção da paz e justiça social, focando na perspectiva das populações marginalizadas.
Entre 2017 e 2023 foi pesquisadora de pós-doutorado no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, com bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Neste período, também foi pesquisadora visitante na Universidade de Manchester.
Atualmente está vinculada ao Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), com bolsa de financiamento CAPES-PrInt-Unesp. Além de continuar estudando Moçambique, expandiu sua pesquisa para Timor-Leste e está cada vez mais engajada no estudo sobre como os jovens percebem questões de paz e violência e seu poder na sociedade brasileira. Trabalha, desde 2020, num projeto voltado para o resgate da memória das populações periféricas sobre suas vivências da pandemia de Covid-19: As Margens do Estado na Pandemia: experiências periféricas de (in)segurança humana no Brasil.
É membro da Rede de Pesquisa em Paz, Conflitos e Estudos Críticos de Segurança (PCECS) desde 2015 (quando esta foi fundada) e, dentro da Rede, tem colaborado com a organização de vários Encontros Brasileiros de Estudos para a Paz.
Vivencia, desde 2017, o difícil e delicioso balanço entre as atividades de pesquisa e a maternidade, tendo encontrado em sua filha Nina uma grande companheira de aventuras, seja em conferências internacionais (a primeira com apenas 6 meses), seja em pesquisa de campo além-mar. Esta experiência fez com que se tornasse decididamente mais feminista e consciente das diferenças de gênero no mundo acadêmico. Também reforça seu comprometimento em expandir os Estudos para a Paz no Brasil.